A antiga fauna brasileira perdida no tempo
The ancient Brazilian fauna lost in time
BRAZIL
PaleoZOO
CINGULADOS
Cingulates
Cingulados abrangem os todos xenartros encouraçados americanos. Sua característica carapaça é uma estrutura formada pela junção de placas ósseas dérmicas, cuja função é primariamente defensiva. Tais placas, de fato, constituem o registro paleontológico mais frequente desses animais. Sua morfologia é amplamente utilizada para identificação das diversas espécies. No presente a linhagem é representada pelos tatus das famílias Dasypodidae e Chlamyphoridae: no passado, contudo, sua diversidade era ainda maior. Os mais antigos registros de cingulados remontam há aproximadamente 60 milhões de anos.
Cingulates include all American armored xenarthrans. Their characteristic carapace is formed by the junction of dermal bone plates, whose function is primarily defensive. Such plates represent their most frequent paleontological record. Their morphology is used to identify different species. Today, they are represented by Dasypodidae and Chlamyphoridae armadillos: in the past, however, their diversity was even greater. The oldest records of cingulates date back about 60 million years.
BARGO, M.S. 2003. Biomechanics and palaeobiology of the Xenarthra: the state of the art (Mammalia: Xenarthra). Senckembergiana Biologica. Frankfurt: Senckemberg Museum, 83: p.41-50.
CARTELLE, C. 1994. Tempo passado: mamíferos do Pleistoceno de Minas Gerais. Belo Horizonte: Editora Palco, 131p.
CARTELLE, C. 2000. Preguiças terrícolas, essas desconhecidas. Ciência Hoje. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje, 27 (1): p.18-35.
CARTELLE, C. 2012. Das grutas à luz: Os mamíferos pleistocênicos de Minas Gerais. Belo Horizonte: Editora Bicho do Mato, 236p.
CARTELLE, C.; BOHORQUEZ, G.A. 1984. Pampatherium paulacoutoi, uma nova espécie de tatu gigante da Bahia, Brasil (Ledentata, Dasypodidae). Revista Brasileira de Zoologia. Curitiba: Sociedade Brasileira de Zoologia, 2 (4): p.229-254.
CARTELLE, C.; DE IULIIS, G. 1995. Eremotherium laurillardi: the Panamerican late Pleistocene Megatheriid sloth. Journal of Vertebrate Paleontology. Bethesda: SVP, 15 (4): p.830-841.
CARTELLE, C.; DE IULIIS, G. & PUJOS, F.A. 2008. A new species of Megalonychidae (Mammalia, Xenarthra) from the Quaternary of Poço Azul (Bahia, Brazil). Comptes Rendus Paleovol. Amsterdam: Elsevier, 7: p.335-346.
COZZUOL, M.A. 2006. The Acre Vertebrate Fauna: Diversity and Geography. Journal of South American Earth Sciences. Amsterdam: Elsevier, 21: p.185-203.
DE IULIIS, G.A. 1996. Systematic Review of the Megatheriinae (Mammalia: Xenarthra: Megatheriidae). Tese (Doutorado). Toronto: University of Toronto, 805p.
FERNICOLA, J.C. 2005. Análisis filogenético de la familia Glyptodontidae Gray, 1869. Tese (Doutorado). Montevideo: Universidad de la República, 131p.
FORASIEPI, A.; MARTINELLI, A.; BLANCO, J. (ilust). 2008. Bestiario Fosil: Mamiferos del Pleistoceno de la Argentina (3ed.). Buenos Aires: Albatros Ediciones, 190p.
GALLO, V.S.B.; SILVA, H.M., BRITO, P.M.; FIGUEIREDO, F.J. (orgs.). 2012. Paleontologia de Vertebrados: Relações entre América do Sul e África. Rio de Janeiro: Interciência, 336p.
GARDNER, A.L. 2007. Mammals of South America Vol.1: Marsupials, Xenarthrans, Shrews and Bats. Chicago: University of Chicago Press, 669p.
HAAG, N.A. 2009. Paleoecologia do Mioceno Superior da Amazônia Sul-Ocidental. Dissertação (Mestrado). Rio Branco: Universidade Federal do Acre, 73p.
HOORN, C.; WESSELINGH, F. 2010. Amazonia, Landscape and Species Evolution: A Look into the Past. Oxford: Wiley-Blackwell Publishers, 464p.
LOPES, R.P.; PEREIRA, J.C. 2010. Fósseis de Scelidotheriinae Ameghino, 1904 (Xenarthra, Pilosa) em depósitos pleistocênicos do Rio Grande do Sul, Brasil. Journal of Geoscience. São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 6 (1): p.44-52.
MCKENNA, M.C.; BELL, S.K. 1997. Classification of Mammals Above the Species Level. New York: Columbia University Press, 631p.
OLIVEIRA, E.V. 1996. Mamíferos Xenarthra (Edentata) do Quaternário do Estado do Rio Grande do Sul. Ameghiniana. Buenos Aires: Asociación Paleontológica Argentina, 33: p. 65-75.
PAULA-COUTO, C. 1953. Paleontologia Brasileira: Mamíferos. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 521p.
PAULA-COUTO, C. 1979. Tratado de Paleomastozoologia. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 590p.
PITANA, V.G. 2011. Estudo do gênero Glossotherium Owen, 1840 (Xenarthra, Tardigrada, Mylodontidae), pleistoceno do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Dissertação (Mestrado). Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 183p.
PORPINO, K.O.; FERNICOLA, J.C.; BERGQVIST, L.P. 2009. A New Cingulate (Mammalia: Xenarthra), Pachyarmatherium brasiliense sp. nov., from the Late Pleistocene of Northeastern Brazil. Journal of Vertebrate Paleontology. Bethesda: SVP, 29 (3): p.881-893.
RANZI, A. 2000. Paleoecologia da Amazônia: Megafauna do Pleistoceno. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 101p.
SANCHEZ-VILLAGRA, M.R.; AGUILERA, O.; CARLINI, A.A. (orgs.). 2010. Urumaco and Venezuelan Paleontology: The Fossil Record of the Northern Neotropics (Life of the Past). Bloomington: Indiana University Press, 304p.
TOLEDO, P.M. 1996. Locomotory patterns within the Pleistocene sloths. Tese (Doutorado). Boulder: University of Colorado, 316p.
VIZCAINO, S.F.; LOUGHRY, W.J. (orgs.). 2008. The Biology of the Xenarthra. Gainsville: University of Florida Press, 640p.